sábado, 23 de dezembro de 2017

Filme: "Como Estrelas na Terra; Toda Criança é Especial"!

       



 


              O filme nos mostra como nós professores, necessitamos ter um olhar todo especial sobre os nossos alunos, principalmente com aqueles que apresentam necessidades especiais.

            Devemos propiciar e desenvolver todas as formas de linguagem, para que possamos obter êxito no aprendizado de todos os alunos da turma, inclusive, os de inclusão.

            Trabalharmos com a diversidade constitui em  uma relação onde é necessário existir um vínculo forte e deve ser norteado de muito amor e carinho; e é a troca destes sentimentos, fator primordial para um resultado satisfatório, nesta relação aluno/professor.

             O filme "Como Estrelas na Terra; Toda Criança é Especial" nos traz muito do que acontece em nossas escolas e nos afirma que um simples olhar pode fazer a grande diferença, um professor com um olhar sensível, pode transformar a realidade de seus alunos e porque não dizer mudar o contexto de uma escola.

             A criança, em sua comunidade escolar,  quando é aceita por seus colegas, professores e funcionários é uma criança incluída em seu meio e portanto é uma criança feliz!

            Linck do filme "Como Estrelas na Terra, Toda Criança é Especial": 

sábado, 25 de novembro de 2017

"MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO"

            O Método Clínico Piagetiano é aplicado para se concluir em que estágio de desenvolvimento a criança se encontra.

             É um método onde se questiona e também se cataloga as respostas e ainda é preciso descobrir o processo que levou a criança a chegar em determinada resposta.

            O método acaba sendo quase uma investigação do pensamento da criança.

             A aplicação deste método em conjunto com um bom planejamento pode resultar em uma boa interação do professor e o seu aluno; como é um método com uma técnica complexa, necessita de uma base teórica aprofundada.






             A sociedade é a unidade suprema, e o indivíduo só chega às suas invenções ou construções intelectuais na medida em que é sede de interações coletivas, cujo nível e valor dependem naturalmente da sociedade em conjunto. O grande homem que parece lançar novas correntes é apenas um ponto de intersecção ou de síntese de idéias elaboradas por cooperação contínua (…) é por isto que a questão importante não consiste em pesar os méritos do indivíduo ou do grupo (problema análogo ao das relações de filiação entre o ovo e a galinha). A questão importante é distinguir a lógica, na reflexão solitária assim como na cooperação, e os erros ou insanidades, na opinião coletiva assim como na consciência individual”.

Jean Piaget


Referência: https://pedagogiaaopedaletra.com/o-metodo-clinico-experimental-de-jean-piaget-como-referencia-para-o-conhecimento-do-pensamento-infantil-na-avaliacao-psicopedagogica/

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

"O CENSO ESCOLAR = DECLARAÇÃO DE RAÇA"??

                             "O CENSO ESCOLAR = DECLARAÇÃO DE RAÇA"??

              Para que sejam levantados os dados sobre "quem somos" e "quantos somos", esta pesquisa do IBGE é necessária ser realizada. Para sabermos quem são os nossos alunos, da mesma forma existe a necessidade de ser feito o censo escolar, sendo que este normalmente é realizado no ingresso da criança na escola. Normalmente quando no momento da matrícula a Secretária da escola pergunta ao responsável da criança "Qual a raça de seu filho(a)?, sabemos que muitas pessoas, principalmente àquelas com pouco conhecimento sobre o assunto, sentem-se despreparadas para responder e muitas das vezes ficam em dúvida para responderem se seu filho(a) é branco(a), negro(a), parda ou amarelo(a). Em algumas certidões de nascimento não estão colocando a cor da criança ao nascer.

             Penso que para que isto não ocorresse é necessário que seja feita a árvore genealógica da família para saber a que raça cada um de nós pertencemos, pois desta forma, seriam poupados muitos momentos de frustração desnecessários para a família e até mesmo para a criança!!!


sábado, 11 de novembro de 2017

"SILVIA LETÍCIA, UMA HISTÓRIA QUE MERECE SER CONTADA"

             



        Na noite do dia 08 de novembro, vivemos momentos muito emocionantes e comoventes, foram feitas as  apresentações dos vídeos sobre diversidade e preconceito.

            O meu grupo composto por mim e pelas colegas Adriana Guerra, Denise dos Anjos, Vanessa Quadros e Marcia Erondina, onde narramos, resumidamente, a história de vida de Silvia Letícia, que nos conta a história triste de sua família biológica, que não tinham casa para morar e por isto perambulavam pelas ruas, enfrentando todo o tipo de humilhação que um ser humano, principalmente uma menina não deveria ser exposta, com pais alcoólatras e usuários de drogas, muitos de seus foram se "perdendo" do restante da família, devido as circunstâncias pelas quais passavam. Foram vividos muitos momentos difíceis de miséria, sofrimentos, perdas e discriminações pelas quais passam as pessoas que vivem na rua. Mas apesar de ter tido uma infância difícil, superou todos os obstáculos  e encontrou uma pessoa maravilhosa que a adotou e a acolheu com carinho e amor em sua família. Foi a partir daí que Silvia passou a ter o aconchego de  uma verdadeira família e teve a oportunidade de também de estudar e de se formar.  Parabenizo a família da colega Marcia Erondina pelo tão lindo e nobre gesto para com a menina Sílvia Letícia.

             Se você quiser assistir ao nosso curta acesse o linck https://youtu.be/m8huKYSX3hg e emocione-se!!!!

            Muitos outros vídeos também nos relataram experiências rias e emocionantes. Foi verdadeiramente uma noite de trocas, aprendizagens e de grande superação de vida!!!!












sábado, 4 de novembro de 2017

"FALANDO SOBRE DIVERSIDADE E PRECONCEITO"

                        "FALANDO SOBRE DIVERSIDADE E PRECONCEITO"

              Em nossa primeira aula de Seminário Integrador do Eixo VI, nos foi solicitado iniciarmos um trabalho sobre o tema Diversidade e Preconceito, assunto que foi tratado inicialmente em pequenos grupos e após foram expostos os trabalhos ao grande grupo. A troca foi algo valioso para todas, pois surgiram vários debates diferentes sobre o tema.

              É sabido que diversidade e preconceito andam juntos, mas para entendermos melhor e nos aprofundemos sobre o tema, tiremos algumas dúvidas: você sabe exatamente o significado de cada um?
              O preconceito está ligado a um pré-julgamento, ou seja, à formação de um conceito ou opinião antes de se ter os conhecimentos adequados sobre determinado assunto. Portanto, o preconceito é um erro duplo: pela intolerância implícita e pelo fato de carregar, em sua origem, a própria ignorância ou desconhecimento perante algo.

             O preconceito, qualquer que seja ele, decorre de um suposto “afastamento” de algo que é considerado “normal”; algo que foge do discurso dominante ou que é desviante em relação a um padrão visto como normalidade. Ou seja, tudo aquilo que foge à cultura hegemônica patriarcal, branca, heterossexual e cristã é visto como desvio – é aí que se encontra o preconceito.

              Portanto, o preconceito não apenas é um erro porque prejulga os indivíduos sem conhecê-los; ele também é injusto, já que todos, sem distinção de qualquer natureza, têm direitos e deveres estabelecidos constitucionalmente.


             A diversidade, por sua vez, caracteriza-se pelo compartilhamento de determinados grupos humanos quanto à sua descendência (caso dos afrodescendentes), códigos socioculturais (incluindo-se aqui os religiosos), acessibilidade (caso dos deficientes), gênero e opção sexual. Embora a diversidade pareça estar ligada às minorias de uma sociedade – já que escapa àquilo que é hegemônico –, ela corresponde muitas vezes a uma grande parcela da população, como é o caso dos afrodescendentes, que compõem cerca de 50% dos brasileiros.

             Aceitar a diversidade não apenas é um ato benéfico para todos; é condição para se construir uma sociedade mais justa, harmoniosa e preparada para o futuro. Suponha que pessoas de um determinado grupo entrem em contato com outro grupo constituído de pessoas desprovidas de preconceitos. Há uma grande chance de que todos tenham experiências enriquecedoras com isso, pois seus códigos socioculturais ampliam-se e seu universo alcança uma nova dimensão.

             O desafio tornou-se ainda maior pois nos foi solicitado que fosse feito uma "Enquete" sobre o assunto e para isto aprendemos a usar mais uma ferramenta tecnológica, para que a partir daí déssemos sequência ao desenvolvimento do trabalho.

Referência:

Internet: http://ciatech.com.br/diversidade-e-preconceito-sao-dois-termos-que-andam-juntos-mas-voce-
* Todas as estatísticas foram retiradas do site do IBGE: http://www.ibge.gov.br/home/







             

sábado, 21 de outubro de 2017

"INCLUSÃO SEM LAUDO"

               Com respeito ao que diz na Nota Técnica nº 04/2014, que não se faz necessário um laudo médico para que a criança tenha direito ao atendimento com o AEE é algo que realmente é algo que me inquieta por várias razões. Já tive alunos laudados que eram atendidos pelo AEE, com o conhecimento e apoio da família, cujos casos sempre foram tratados com seriedade e eficácia para os alunos.

               Mas também já tive casos de alunos sem laudos, que demonstraram, sempre, no dia a dia, em sala de aula e nos demais espaços escolares, que necessitavam de atendimento, mas que foram encaminhadas ao SOE da escola e as famílias quando foram chamadas, simplesmente não aceitaram o fato de que seus filhos necessitavam de ajuda e desta forma não eram atendidos no AEE da escola, pois não tinham a aceitação das famílias. Isto é preocupante,, pois a cada ano que passa a criança continua demonstrando suas dificuldades e quando saírem da educação infantil e ingressarem  no ensino fundamental, continuarão tendo problemas e seu rendimento escolar não será satisfatório.

               A minha escola recebe muitas inclusões, sendo elas com os mais diversos diagnósticos e todas foram bem aceitas pelas professoras e os alunos com laudos sempre receberam atendimento da profissional do AEE na escola, por outro lado as crianças sem laudos não são atendidas pois a profissional da Sala de Recursos não realiza o atendimento sem o consentimento e concordância da família, caso a família aceite o acompanhamento, aí sim a criança é atendida sem o laudo.

              Sabemos que a Lei existe mas o difícil é o cumprimento da mesma, pois conforme a Nota Técnica nº 04/2014: A inclusão de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação em escolas comuns de ensino regular ampara-se na Constituição Federal/88 que define em seu artigo 205 "a educação como direito de todos, dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho", garantindo, no art. 208 o direito ao "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência”. Ainda em seu artigo 209, a Constituição Federal estabelece que: “O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I-cumprimento das normas gerais da educação nacional; II-autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público".


Referência: Nota Técnica04/2014/MEC/SECADI/DPEE.


”.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO RACIAL


                                   PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO RACIAL 
                Esta disciplina encantou-me pois o assunto em questão é algo importante e instigante, tema gerador de muitas discussões, polêmicas e relatos interessantíssimos, emocionantes e necessários para que possamos a cada dia mais estarmos, como profissionais da educação que somos, trabalhando arduamente com o intuito de mudarmos os pensamentos das crianças, as quais, são induzidas, através das suas famílias e do meio em que vivem a agirem de maneira preconceituosa e assim crescerem agindo de maneira a fazerem distinção de raça, credo e  também classe social.

          No Fórum Permanente da interdisciplina foram feitas diversas postagens de ideias e  literaturas das mais diversas faixas etárias, tornou-se um espaço rico de trocas de experiências e materiais para serem usados em nossas salas de aula, em nossas práticas.

        Além dos materiais que foram publicados no Fórum Permanente, os materiais que nos foram disponibilizados no moodle foram de ótima qualidade e um conteúdo importante para nosso aprendizado e trocas sobre o tema abordado.
               Lendo o Estatuto da Igualdade Racial, na sua 4ª edição, de 2015, não entendo e acho inadmissível que um material bem feito como este, não seja cumprido em sua integralidade que é composto de tantas Leis e Decretos  e na realidade do nosso dia a dia, nos deparamos com tantas situações de preconceito e racismo.

                Abaixo relacionei as Leis e Decretos os quais fazem parte do Estatuto da Igualdade Racial:

LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985, LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989, LEI Nº 9.029, DE 13 DE ABRIL DE 1995, LEI Nº 10.678, DE 23 DE MAIO DE 2003, LEI Nº 12.990, DE 9 DE JUNHO DE 2014, DECRETO Nº 4.885, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003,
DECRETO Nº 4.886, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003, DECRETO Nº 6.872, DE 4 DE JUNHO DE 2009, DECRETO Nº 7.261, DE 12 DE AGOSTO DE 2010, DECRETO DE 16 DE ABRIL DE 2013, DECRETO Nº 8.136, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2013 e LISTA DE OUTRAS NORMAS E INFORMAÇÕES DE INTERESSE.
               
Referência:
Estatuto da Igualdade Racial, 4ª Edição, Câmara dos Deputados, Série Legislação, Brasília 2015.


                


sexta-feira, 13 de outubro de 2017

ANALISANDO

ANALISANDO


Analise as frases abaixo, tentando identificar as concepções pedagógicas, psicológicas e epistemológicas que elas revelam:

 1. Professor Ensino Médio: “[A inteligência] nasce com o homem, eu acho. Ela pode ser desenvolvida, mas ela não pode ser, digamos, adquirida. [...]. Acho que ela nasce, uns com mais, outros com menos; ela pode ser desenvolvida, mas acho que ela já vem, acho que a gente já vem com isso”. (BECKER, F. Epistemologia do professor de matemática. Ed. Vozes)
R: Identifico como sendo um modelo de epistemologia apriorista, porque o homem já detém o saber, é uma pedagogia não diretiva e parte de uma concepção psicológica onde o estímulo não influencia o aluno, ou seja, R→E

 2. Professora de quarta série do ensino fundamental: “Eu acho que são todos esses estímulos, isso que o professor faz, de mostrar as coisas [...]. Porque, por exemplo, se tu nunca sentiu o cheiro de uma maçã tu não vai conseguir ter dentro de ti a noção do cheiro da maçã, então alguém vai ter que mostrar para ti ou fazer tu sentir o cheirinho da maçã, aí é que tu vai ter isso construído [sic] dentro de ti. Então, eu acho que é isso que nós fazemos; nós mais ou menos mostramos a “maçã”, digamos, assim”. (BECKER, F. Epistemologia do professor de matemática. Ed. Vozes)
R: Identifico este como sendo um modelo de epistemologia empirista, ou seja, o estímulo que influencia na resposta, sendo assim é o modelo de uma pedagogia diretiva, e numa visão psicológica identifico como sendo necessário haver estímulo para que ocorra uma resposta, logo, R←E

 3 Professor de Ensino Fundamental e Médio: “O professor é transmissor de conhecimento. [...] mas o conhecimento, a experiência, isso não se transmite [...]. Para a escola se tornar realmente um lugar onde se aprenda matemática, tem que passar por uma grande reformulação que vai desde proporcionar as experiências básicas fundamentais... o aluno tem que ter aquele momento da vida dele para vivenciar isso, a escola teria que ser um ambiente de experimentação, praticamente um laboratório o tempo todo.” (BECKER, F. Epistemologia do professor de matemática. Ed. Vozes)
R: Pedagogia Relacional, em que a construção do conhecimento ocorre de maneira construtivista, ou seja, aluno e professor constroem uma relação mútua no processo de aprendizagem. Psicologicamente é R←→E

 4. Professora de Ensino Fundamental: “Quando tu abraças uma árvore, tens a noção perfeita do que será futuramente um cilindro, aquele tronco, [noção] do que seja uma circunferência; [...] a árvore serrada te dá o contorno de uma esfera... Creio que a criança pode ter muita facilidade para a matemática quando ela tem experiências desse tipo”. (BECKER, F. Epistemologia do professor de matemática. Ed. Vozes)
R: Construtivista, ou seja, aluno e professor constroem uma relação mútua no processo de aprendizagem. Psicologicamente é R←→E

5. “Isso aí [conhecimento matemático] tem um pouco de tudo, é uma arte, é principalmente talento da pessoa de [...] conectar um fato com outro e descobrir: ‘Bah, mas esses dois somados dão essa consequência aqui’. [...] isso é muito difícil ensinar. Poucas pessoas realmente conseguem. A minha opinião sobre isso, é que tu consegues ensinar se a pessoa tem talento. [...] E querer formar muitos matemáticos de boa qualidade, simplesmente achando que a questão é ensinar para muitas pessoas matemática, não é uma boa política realmente não dá, não adianta muito.” (BECKER, F. Epistemologia do professor de matemática. Ed. Vozes)

R: É uma pedagogia não diretiva, em que observo claramente na frase, quando a mesma expressa a necessidade de o aluno já ter previamente uma aptidão, em que o apriorismo se identifica no modelo epistemológico. Em psicologia identifico como sendo R→E

Referência:

Becker, Fernando.
      Educação e construção do conhecimento/Fernando Becker.-2.ed.-Porto          Alegre:Penso,2012 - 200p.;23cm.




sexta-feira, 6 de outubro de 2017

"SOBRE O TEMPO"

             Na aula presencial da disciplina de Escola, Cultura e Sociedade a professora explanou sobre diversos assuntos, mas o que me chamou mais atenção foi sobre o "tempo".
           
             Percebe-se que com o passar dos anos o tempo está a passar com maior rapidez e as pessoas parecem estar correndo sobre o tempo, tentando de várias formas resolverem seus problemas, ansiosas para solucionarem os mesmos.

            Esta correria contra o tempo, nos leva a presenciar muitas pessoas com dificuldades familiares e interpessoais, pois o estresse é um fator determinante desta vida agitada que o mundo atual nos apresenta.

            Necessitamos ir com mais calma, conviver em família, organizar melhor o tempo para estarmos com quem amamos e termos momentos de lazer e prazer! Precisamos achar "tempo" para termos uma melhor qualidade de vida!!

             Como fazer isto?????

sábado, 30 de setembro de 2017

FILOSOFIA E ÉTICA

             Após assistir ao vídeo "Filosofia e Ética" de Marcia Tiburi e efetuar a leitura do texto proposto "Ética: A Aprendizagem da Arte de Viver" de Nadia Hermann, consegui detectar que os dois andam juntos=filosofia e ética.

            Conforme narra Marcia em seu vídeo, ética não é uma coisa palpável. Ética é uma relação com o mundo ao nosso redor, com as pessoas, a natureza, a sociedade, a cultura.

              Acredito que em nossas escolas iniciamos um processo de formação das nossas crianças, que através de nossas atitudes se espelham e recebem de nós, professores e mediadores de saberes, exemplos e como temos esta responsabilidade, devemos refletir sobre os atos que praticamos e como nos expressamos. Devemos passar a eles que tudo o que não queremos de ruim para nós, não devemos desejar para o outro. Somos semeadores de bons exemplos e valores, costumo dizer que as crianças se espelham em nós, portanto se semearmos a boa semente, certamente os” bons frutos” serão colhidos amanhã.

              Mas confio que através da dedicação diária, através de muito carinho, amor e muito diálogo, nós professores, podemos sim, contribuir para construirmos uma sociedade mais ética.

       Falando em ética profissional, muitas vezes nos decepcionamos, no convívio com profissionais da educação que não têm compromisso e zelo pelo seu aluno. Já assisti, infelizmente, professoras “rotulando” aluno, expondo sua condição, seja ela social ou cultural. Isto é difícil de aceitar, esta falta de ética. Muitas vezes, a escola é onde nossas crianças encontram acolhimento e recebem atenção, carinho e amor, já que muitas vêm de uma realidade onde em suas casas presenciam brigas, desentendimentos, separação de pais, drogadição e prostituição, ou seja, somos o porto seguro de muitas crianças indefesas.

Referência: /www.youtube.com/watch?v=9jsRUafEV9A
"Ética: A Aprendizagem da Arte de Viver" de Nadia Hermann.


                     

sábado, 23 de setembro de 2017

O IMPACTO DAS REDES SOCIAIS NA VIDA DAS PESSOAS - POR LEANDRO KARNAL.

                  Leandro Karnal em seu vídeo faz algumas colocações no que diz respeito a comunicação e as consequências das redes sociais sobre o dia a dia das pessoas. A tecnologia trouxe-nos as redes sociais,  que possuem seu lado positivo , bem como seu lado negativo. Karnal nos diz que vivemos na era do individualismo e quando alguma coisa nos desagrada, deletamos simplesmente, mas não falamos sobre o assunto.

                  Em contrapartida nos textos de Freire, referem-se sobre reflexão, análise e crítica enquanto Karnal nos relata que os conteúdos das redes sociais não se importam com a autoria e veracidade do que é noticiado, simplesmente são veiculadas sem se importar com a repercussão do que ali foi noticiado, muitas vezes sem conter um conteúdo relevante.

            Percebo que a nossa sociedade de uma forma geral, principalmente os jovens, vivem  num ritmo enlouquecedor, o consumismo, e a cada dia é notório que o ser humano tornou-se preocupado com o seu "EU", apressado e intolerante e age sem refletir, originando, assim, através desta conduta, problemas na escola.






quinta-feira, 21 de setembro de 2017

APRENDIZAGEM - O QUE É ISTO?

             Após a leitura do texto  "Aprendizagem Humana, Processo de Construção" de Fernando Becker e Tania B. I. Marques, onde foram abordadas as duas concepções: Processo de Construção, a Concepção Gestaltista nos afirma que o sujeito aprende por possuir talento ou seja, já nasceu com determinado talento, “herdou”, como exemplo cito: filho de cantor bem sucedido, nascerá com o mesmo talento do pai. Tendo esta linha de pensamento a concepção Gestaltista desconsidera as vivências e/ou experiências as quais o sujeito percorre na construção do seu conhecimento.  A concepção da Teoria do Reforço, que conforme diz Becker 2005, pensa-se que o indivíduo aprende porque ele repete um modelo que se impõe a ele como estímulo. O indivíduo é concebido como tabula rasa, em todos os níveis do seu desenvolvimento.

             Acredito que o nosso papel como professoras é observar e detectar o que o sujeito já sabe e instigar a prosseguir construindo mais conhecimentos ao longo dos anos. 

             Trabalho com a educação infantil e percebo o quanto as crianças desenvolvem seus aprendizados, mas isto parte dos conhecimentos que elas trazem quando chegam à escola e a partir daí, crescem adquirindo a cada dia maior autonomia e independência,  através do brincar, da ludicidade e da musicalidade, com a professora como mediadora deste processo. 

            As aprendizagens desenvolvem-se a medida de cada processo pelos quais as crianças passam, vivenciados em seu contato com seus pares e através de experiências diárias.


Como diz Paulo Freire: “Um dos grandes pecados da escola é desconsiderar  tudo com  que a criança  chega  a  ela.  A  escola  decreta  que  antes  dela  não  há nada” (Folha de São Paulo, 31.03.97).

Referência:

BECKER, Fernando; MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. Aprendizagem humana: Processo de construção



sexta-feira, 15 de setembro de 2017

PENSAMENTO CRÍTICO? ARGUMENTO? OU UMA SIMPLES EXPLICAÇÃO???

A nossa atividade inicial da disciplina de Filosofia foi saber identificar um pensamento crítico, de um argumento, de uma simples explicação.

             O pensamento crítico é aquele que justifica, através do argumento e evidências, aquilo que está afirmando. Este pensamento crítico permite o diálogo na medida em que estabelece regras comuns para justificar o que é dito.

         Na nossa prática pedagógica necessitamos ter este pensamento crítico, pois desta forma conseguimos detectar quando estamos encontrando dificuldades de atingir nossos objetivos, então é o momento de parar e refletir.

              Argumento = "argumentar é ter intenção de convencer ou justificar?": o argumento possui:
    1. o que se quer justificar = que chamamos de conclusão
    2. o que justifica a conclusão = o que chamamos de premissa

             Quando argumentamos é quando estamos com a intenção de convencer que a nossa forma de agir, pensar, ou que a nossa ideia é a correta, portanto, quando argumentamos, tentamos persuadir ou convencer.

             Explicação = é quando simplesmente informamos algo ou alguma coisa à alguém.

             Acredito que para construirmos bons argumentos é preciso saber o que se quer provar e qual a conclusão queremos chegar. Não esquecendo que os argumentos curtos devem ser escritos em dois parágrafos e a conclusão deve vir primeiro, seguida das suas razões ou as suas premissas primeiro e a conclusão no fim.



sábado, 2 de setembro de 2017

DIÁLOGOS SOBRE PRECONCEITO E DIVERSIDADE

             Em nosso primeiro encontro de Questões Étnico Raciais: Sociologia e História, o desafio proposto foi que, em grupo, relatássemos algum tipo de preconceito que já havíamos presenciado ou sofrido. Para que fique claro sobre o assunto em questão pesquisei alguns conceitos.

              Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, culturas, religiões, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Ao ser usado no sentido pejorativo costuma ser simplista, grosseiro e maniqueísta. As formas mais comuns de preconceito são: socialracial, cultural e sexual.[1] Para o indivíduo ser ou não preconceituoso podemos avaliar suas formas de socialização, isso distinguirá seus primórdios e no que ele virá a se transformar. Este processo, será explicado por culturas e a própria história no contexto em que se está inserido. Geralmente a pessoa que tende a ter esse tipo de sentimento, não o faz apenas por um só tipo, ele engloba todos os preconceitos e alimenta todos eles. O assunto em questão diz mais sobre a pessoa preconceituosa do que aquele que está sofrendo com este, por causa das características identificadas.

              De modo geral,o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada estereótipo. Ainda assim, observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas somente quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação,[2] caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar e/ou não - denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa, por vezes questionada pela Ciência e a Psicologia.

             Observa-se então que o preconceito, se associado a discriminação, pode ser considerado um erro. Entretanto, segundo Freud, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença e sentimento de medo, e não necessariamente do conhecimento originado da ciência. Ou seja, possui uma base irracional, ligada a ideologia de um mundo imaginado e não real. Freud relacionava-o em sua obra ao chamado "conceito abstrato de República ideológico", que não é real nem para seus autores, Platão e Aristóteles, e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio de Lógica, compreendido apenas na chamada por ele, Freud, de "Nova medicina", e que o mundo chama de Psicologia.

             Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber (1864-1920), o indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito. Essas atitudes, trazem muitas coisas negativas e também problemas.[3]

              Segundo Paradela e colaboradores (2006)[4], alguns buscam utilizar a ciência, especialmente a genética, para justificar o preconceito. De tal forma, os autores definem que os fundamentos evolutivos para o surgimento da espécie humana e os aspectos genéticos a respeito da expressão dos genes fornecem respaldo para a afirmação de que não há raças humanas. Adicionalmente, a classificação dessas supostas raças por características como cor de pele e inteligência não é aceitável.

              No Brasil, as leis 7.716/89[5] - constituída um ano após a promulgação da Constituição da República, suprindo a necessidade de uma punição efetiva contra as práticas racistas - 8.081/90, 8.882/94 e 9.459/97[6], criminaliza qualquer forma de discriminação resultante de pré-conceitos como cor, etniaraçacrenças religiosas e nacionalidade de forma que a justiça prevê punições para tal ato. A efetividade desta lei se encontra em exemplos claros, como, por exemplo: Um funcionário público que tome alguma atitude racista, pode perder o cargo.

              Em 1997, em São Paulo, foi inaugurado pelos professores doutores Lígia Assumpção do Amaral e José Leon Crochík o Laboratório de Estudos sobre o Preconceito - LaEP - na Universidade de São Paulo tendo por objetivo abranger estudos, pesquisas e produção científica sobre o "Preconceito".


Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito

Nosso trabalho feito em grupo: o tema escolhido foi o preconceito que uma das professoras sofreu por atuar na educação infantil!!!

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

FINAL DE FÉRIAS......QUE VENHA O VI SEMESTRE....

               Então, estamos aqui novamente, iniciando mais um semestre, e não poderia ser diferente, as expectativas e a ansiedade do novo toma conta de nós. 

           Que venha, o VI Semestre com tudo o que nos aguarda e seja muito bem vindo!!!!!

           Tenhamos garra, força de vontade, foco, fé, persistência, paciência e determinação, pois a formatura está chegando cada dia mais próxima!!!


             

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

A SEMANA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - DE 21 A 28/AGOSTO DE 2017.

            Em todo o Brasil foram elaboradas atividades alusivas ao tema em questão e não poderia deixar de ser diferente em minha escola EMEI Pedacinho do Céu, foram elaboradas atividades sobre o assunto.





E tivemos "Abertura da Semana da Pessoa com Deficiência" com a apresentação de um
Teatro: "Uma joaninha diferente"

                            



                   








                                                                                                                                            Após a apresentação do teatro, o qual as crianças adoraram, foi solicitado, como "tema de casa", que as famílias confeccionassem, em casa,  com as crianças uma "joaninha diferente",com materiais recicláveis e o resultado foi este: 

                                                        Exposição dos trabalhos!!!!










quinta-feira, 13 de julho de 2017

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

             É de extrema importância a avaliação da criança para o seu desenvolvimento na educação infantil.

             Existe a necessidade da professora ter a sensibilidade para observar o que a criança consegue fazer com maior facilidade e também estar atento para o que o aluno demonstra mais dificuldade em realizar. O que também é importante é o interesse da criança sobre o que lhe está sendo oferecido.

              A avaliação na educação infantil não é feita através de notas e/ou conceitos, mas sim a professora necessita ter um olhar reflexivo para entender o desenvolvimento de seu aluno.

              Deve ser observada a motricidade fina e ampla, bem como a questão motora, física, linguística e afetiva. O aluno deve estar em constante avaliação, não somente no momento da atividade, mas a avaliação deve se dar em diversos espaços e momentos.


              

sábado, 8 de julho de 2017

FESTA JULINA NO ARRAIÁ SÔ!!!!!

               Esta festa em minha escola é esperada pelas crianças e a comunidade escolar com muita ansiedade, pois todos os anos é um momento onde se reúnem as famílias em um grande número de pessoas. Comparecem nesta festa as vezes 3 gerações nas famílias, o que é muito gratificante para os alunos, terem ao seu lado, no espaço escolar, suas famílias.

           Todos os anos é feita a Gincana Julina, onde cada turma tem que engajar as famílias de seus alunos, em parceria, para completarem as tarefas em tempo hábil! Este ano o meu maternal ficou em 2º lugar novamente na Gincana!!!

           Amo muito tudo isto......e ver as expressões de alegria e satisfação nos rostinhos deles é algo que não se pode explicar!!!!!


          Alguns momentos da nossa festa.....


Dia de matar a saudades do Gustavo(ex-aluno da escola)


                 
Entre a multidão encontrei a Profe Nanci aproveitando a nossa festa!
                               

O Rikelme jogando as argolas para conquistar um brinde!!!

Em meio ao trabalho, no arraiá da escola, as caipiras fazendo uma selfie sô!!!

A Samara com o sei pai escolhendo o brinde!!!!!!

As caipiras aproveitando para registrar o momento!!!!

As alunas Julia e Lauren com as suas profes no Arraiá sô!!!!




quarta-feira, 5 de julho de 2017

A ESCOLA DEMOCRÁTICA

                 Gestão democrática na escola

         Os termos “administração da educação” ou“gestão da educação” têm sido utilizados na área educacional ora como sinônimos, ora como termos distintos. “Analisara gestão da educação,seja ela desenvolvida na escola ou no sistema
municipal de ensino, implica em refletir sobre as políticas de educação. Isto porque há umaligação muito forte entre elas, pois a gestão transforma metas e objetivos educacionais em ações,dando concretude às direções traçadas pelas políticas” (BORDIGNON; GRACINDO, 2004, p.147). A gestão, se entendida como processo político-administrativo contextualizado, nos coloca diante do
desafio de compreender tal processo na área educacional a partir dos conceitos de sistemas e gestão escolar.