sábado, 30 de setembro de 2017

FILOSOFIA E ÉTICA

             Após assistir ao vídeo "Filosofia e Ética" de Marcia Tiburi e efetuar a leitura do texto proposto "Ética: A Aprendizagem da Arte de Viver" de Nadia Hermann, consegui detectar que os dois andam juntos=filosofia e ética.

            Conforme narra Marcia em seu vídeo, ética não é uma coisa palpável. Ética é uma relação com o mundo ao nosso redor, com as pessoas, a natureza, a sociedade, a cultura.

              Acredito que em nossas escolas iniciamos um processo de formação das nossas crianças, que através de nossas atitudes se espelham e recebem de nós, professores e mediadores de saberes, exemplos e como temos esta responsabilidade, devemos refletir sobre os atos que praticamos e como nos expressamos. Devemos passar a eles que tudo o que não queremos de ruim para nós, não devemos desejar para o outro. Somos semeadores de bons exemplos e valores, costumo dizer que as crianças se espelham em nós, portanto se semearmos a boa semente, certamente os” bons frutos” serão colhidos amanhã.

              Mas confio que através da dedicação diária, através de muito carinho, amor e muito diálogo, nós professores, podemos sim, contribuir para construirmos uma sociedade mais ética.

       Falando em ética profissional, muitas vezes nos decepcionamos, no convívio com profissionais da educação que não têm compromisso e zelo pelo seu aluno. Já assisti, infelizmente, professoras “rotulando” aluno, expondo sua condição, seja ela social ou cultural. Isto é difícil de aceitar, esta falta de ética. Muitas vezes, a escola é onde nossas crianças encontram acolhimento e recebem atenção, carinho e amor, já que muitas vêm de uma realidade onde em suas casas presenciam brigas, desentendimentos, separação de pais, drogadição e prostituição, ou seja, somos o porto seguro de muitas crianças indefesas.

Referência: /www.youtube.com/watch?v=9jsRUafEV9A
"Ética: A Aprendizagem da Arte de Viver" de Nadia Hermann.


                     

sábado, 23 de setembro de 2017

O IMPACTO DAS REDES SOCIAIS NA VIDA DAS PESSOAS - POR LEANDRO KARNAL.

                  Leandro Karnal em seu vídeo faz algumas colocações no que diz respeito a comunicação e as consequências das redes sociais sobre o dia a dia das pessoas. A tecnologia trouxe-nos as redes sociais,  que possuem seu lado positivo , bem como seu lado negativo. Karnal nos diz que vivemos na era do individualismo e quando alguma coisa nos desagrada, deletamos simplesmente, mas não falamos sobre o assunto.

                  Em contrapartida nos textos de Freire, referem-se sobre reflexão, análise e crítica enquanto Karnal nos relata que os conteúdos das redes sociais não se importam com a autoria e veracidade do que é noticiado, simplesmente são veiculadas sem se importar com a repercussão do que ali foi noticiado, muitas vezes sem conter um conteúdo relevante.

            Percebo que a nossa sociedade de uma forma geral, principalmente os jovens, vivem  num ritmo enlouquecedor, o consumismo, e a cada dia é notório que o ser humano tornou-se preocupado com o seu "EU", apressado e intolerante e age sem refletir, originando, assim, através desta conduta, problemas na escola.






quinta-feira, 21 de setembro de 2017

APRENDIZAGEM - O QUE É ISTO?

             Após a leitura do texto  "Aprendizagem Humana, Processo de Construção" de Fernando Becker e Tania B. I. Marques, onde foram abordadas as duas concepções: Processo de Construção, a Concepção Gestaltista nos afirma que o sujeito aprende por possuir talento ou seja, já nasceu com determinado talento, “herdou”, como exemplo cito: filho de cantor bem sucedido, nascerá com o mesmo talento do pai. Tendo esta linha de pensamento a concepção Gestaltista desconsidera as vivências e/ou experiências as quais o sujeito percorre na construção do seu conhecimento.  A concepção da Teoria do Reforço, que conforme diz Becker 2005, pensa-se que o indivíduo aprende porque ele repete um modelo que se impõe a ele como estímulo. O indivíduo é concebido como tabula rasa, em todos os níveis do seu desenvolvimento.

             Acredito que o nosso papel como professoras é observar e detectar o que o sujeito já sabe e instigar a prosseguir construindo mais conhecimentos ao longo dos anos. 

             Trabalho com a educação infantil e percebo o quanto as crianças desenvolvem seus aprendizados, mas isto parte dos conhecimentos que elas trazem quando chegam à escola e a partir daí, crescem adquirindo a cada dia maior autonomia e independência,  através do brincar, da ludicidade e da musicalidade, com a professora como mediadora deste processo. 

            As aprendizagens desenvolvem-se a medida de cada processo pelos quais as crianças passam, vivenciados em seu contato com seus pares e através de experiências diárias.


Como diz Paulo Freire: “Um dos grandes pecados da escola é desconsiderar  tudo com  que a criança  chega  a  ela.  A  escola  decreta  que  antes  dela  não  há nada” (Folha de São Paulo, 31.03.97).

Referência:

BECKER, Fernando; MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. Aprendizagem humana: Processo de construção



sexta-feira, 15 de setembro de 2017

PENSAMENTO CRÍTICO? ARGUMENTO? OU UMA SIMPLES EXPLICAÇÃO???

A nossa atividade inicial da disciplina de Filosofia foi saber identificar um pensamento crítico, de um argumento, de uma simples explicação.

             O pensamento crítico é aquele que justifica, através do argumento e evidências, aquilo que está afirmando. Este pensamento crítico permite o diálogo na medida em que estabelece regras comuns para justificar o que é dito.

         Na nossa prática pedagógica necessitamos ter este pensamento crítico, pois desta forma conseguimos detectar quando estamos encontrando dificuldades de atingir nossos objetivos, então é o momento de parar e refletir.

              Argumento = "argumentar é ter intenção de convencer ou justificar?": o argumento possui:
    1. o que se quer justificar = que chamamos de conclusão
    2. o que justifica a conclusão = o que chamamos de premissa

             Quando argumentamos é quando estamos com a intenção de convencer que a nossa forma de agir, pensar, ou que a nossa ideia é a correta, portanto, quando argumentamos, tentamos persuadir ou convencer.

             Explicação = é quando simplesmente informamos algo ou alguma coisa à alguém.

             Acredito que para construirmos bons argumentos é preciso saber o que se quer provar e qual a conclusão queremos chegar. Não esquecendo que os argumentos curtos devem ser escritos em dois parágrafos e a conclusão deve vir primeiro, seguida das suas razões ou as suas premissas primeiro e a conclusão no fim.



sábado, 2 de setembro de 2017

DIÁLOGOS SOBRE PRECONCEITO E DIVERSIDADE

             Em nosso primeiro encontro de Questões Étnico Raciais: Sociologia e História, o desafio proposto foi que, em grupo, relatássemos algum tipo de preconceito que já havíamos presenciado ou sofrido. Para que fique claro sobre o assunto em questão pesquisei alguns conceitos.

              Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, culturas, religiões, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Ao ser usado no sentido pejorativo costuma ser simplista, grosseiro e maniqueísta. As formas mais comuns de preconceito são: socialracial, cultural e sexual.[1] Para o indivíduo ser ou não preconceituoso podemos avaliar suas formas de socialização, isso distinguirá seus primórdios e no que ele virá a se transformar. Este processo, será explicado por culturas e a própria história no contexto em que se está inserido. Geralmente a pessoa que tende a ter esse tipo de sentimento, não o faz apenas por um só tipo, ele engloba todos os preconceitos e alimenta todos eles. O assunto em questão diz mais sobre a pessoa preconceituosa do que aquele que está sofrendo com este, por causa das características identificadas.

              De modo geral,o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada estereótipo. Ainda assim, observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas somente quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação,[2] caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar e/ou não - denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa, por vezes questionada pela Ciência e a Psicologia.

             Observa-se então que o preconceito, se associado a discriminação, pode ser considerado um erro. Entretanto, segundo Freud, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença e sentimento de medo, e não necessariamente do conhecimento originado da ciência. Ou seja, possui uma base irracional, ligada a ideologia de um mundo imaginado e não real. Freud relacionava-o em sua obra ao chamado "conceito abstrato de República ideológico", que não é real nem para seus autores, Platão e Aristóteles, e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio de Lógica, compreendido apenas na chamada por ele, Freud, de "Nova medicina", e que o mundo chama de Psicologia.

             Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber (1864-1920), o indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito. Essas atitudes, trazem muitas coisas negativas e também problemas.[3]

              Segundo Paradela e colaboradores (2006)[4], alguns buscam utilizar a ciência, especialmente a genética, para justificar o preconceito. De tal forma, os autores definem que os fundamentos evolutivos para o surgimento da espécie humana e os aspectos genéticos a respeito da expressão dos genes fornecem respaldo para a afirmação de que não há raças humanas. Adicionalmente, a classificação dessas supostas raças por características como cor de pele e inteligência não é aceitável.

              No Brasil, as leis 7.716/89[5] - constituída um ano após a promulgação da Constituição da República, suprindo a necessidade de uma punição efetiva contra as práticas racistas - 8.081/90, 8.882/94 e 9.459/97[6], criminaliza qualquer forma de discriminação resultante de pré-conceitos como cor, etniaraçacrenças religiosas e nacionalidade de forma que a justiça prevê punições para tal ato. A efetividade desta lei se encontra em exemplos claros, como, por exemplo: Um funcionário público que tome alguma atitude racista, pode perder o cargo.

              Em 1997, em São Paulo, foi inaugurado pelos professores doutores Lígia Assumpção do Amaral e José Leon Crochík o Laboratório de Estudos sobre o Preconceito - LaEP - na Universidade de São Paulo tendo por objetivo abranger estudos, pesquisas e produção científica sobre o "Preconceito".


Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito

Nosso trabalho feito em grupo: o tema escolhido foi o preconceito que uma das professoras sofreu por atuar na educação infantil!!!