“Um país se faz com homens e com livros”. Frase de Monteiro lobato que demonstra a valorização que o mesmo dava à leitura.
Viveu um período de sua vida em fazendas, por isso seus maiores sucessos fizeram referências à vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, que era um caipira muito preguiçoso.
Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, com personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, e outros. Também enriqueceu suas obras com obras literárias da mitologia grega, dos personagens do cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos.
Lobato mostrou para as crianças que é possível aprender através da brincadeira. Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar.
Este grande artísta morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, e no ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil.
Por isso o dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.
Não poderia deixar de fazer menção, nesta data, deste grande artista que fez parte da minha vida, desde muito pequena, sempre tive contato com suas obras literárias. Meus pais investiam em livros e coleções desde que eu estava na pré escola. Acredito que tenha sido por este incentivo, que sempre, desde que aprendi a ler, tenho o gosto pela leitura e cresci, no mundo de Monteiro Lobato.
Hoje como professora, percebo que nem sempre as suas literaturas são usadas, mas por outro lado, também, quando vejo algumas colegas usando este mestre da obra literária infanto-juvenil, noto que as crianças gostam muito de viajar no mundo mágico, deste que foi um dos autores que incentivou a fantasia envolvendo nossas crianças neste mundo da imaginação sensacional.